sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ciúme

Há uma nuvem
no meio
da minha testa
que goteja
lágrimas
que despem
meu desespero.
Está sempre
procurando
uma razão
um sentido
para o ciúme
que nunca senti.

2 comentários:

Isaac Marinho disse...

Não te revelas, mas te deixas vislumbrar... [^_^]
Amo a poesia. As palavras parecem ganhar um potencial maior quando se agrupam em versos: ganham sentimentos, ganham mais vida!
E uns pedacinhos de quem escreve ficam sempre lá, escondidos em meio às palavras; talvez esperem ser descobertos, e o que não revelamos pode ser vislumbrado...

É isto!

Um abraço.

Anônimo disse...

LiLaN,

Que bom te descobrir emoção, poeta de letras e de papos musicais.
Quanto a tua boca..quem de nós já não revelou segredos contados com juras de morte se algo fosse revelado..eh!
Amigo o que nos interessa mesmo no momento da doce confidencia é o ritual de confissão, onde lábios murmuram diante dos nossos olhos-ouvidos- peseudas verdades, reveladas sob promessas e pedidos de guarda-lás.
Então que injustiça há em as revelar?

Poema resposta da série “Poemas por paixão escrito por: Maria José Queiroga Silva
Dia: 14 de setembro às 13:54

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