quarta-feira, 22 de abril de 2009

Solidão


O amor que não aceitei
pesa nos meus ombros cansados
e desbota meus dias sem brilho nem cor.

O amor que eu não quis
arrogante
zomba de mim da janela entreaberta
enquanto eu recolho as palavras mortas
que enfeitavam as páginas amarrotadas
das declarações que um dia ela escreveu pra mim

3 comentários:

Alfredo Rangel disse...

Dor do amor renegado, arrogantemente desprezado e...irremediavelmente perdido.
Mas lindo...um poema lindo. Como os teus poemas neste blog. Parabéns. Estou linkando teu blog ao meu almatua.blogspot. Adorei e virei admirador.
Beijo

yehuda disse...

amor desprezado se vinga
mais tarde
nada apaga a sensação do pecado
não ometido e irremediável
a mente a alma não acitou o que o corpo tanto desejou

EDUARDO POISL disse...

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mário Quintana

Meus votos de um excelente final de semana, junto
às pessoas que ama.
Um abraço do amigo

Eduardo Poisl

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