A voz que vem de mim
quer que eu pare.
Finjo que não escuto
busco justificativas
pretextos tolos
para continuar.
Por mais que eu tente
não querer
o controle me foge.
Entra em mim
este alimento
que não me nutre
mas me entorpece.
E eu esqueço tudo
o que tinha prometido.
Eu me passo pra trás o tempo todo...
3 comentários:
Leitura inebriante...
Mas eu apreciei sem moderação, já que não vou dirigir. =)
Tenha uma excelente semana.
Sucesso em tudo!
Abraços.
O vento soprou
Tão doce e sereno
Tocou-me ao de leve
Girou sentimentos
Dormentes, silentes
Que em vôo rasante
Tocaram o chão.
O fundo da alma
fez-se de cor de ouro
Castanho ou laranja
Deu frutos já secos
De um doce amargo
Surgiu o Outono
No meu coração.
(Lique, 2004)
Uma boa semana, plena de amor e carinho
Eduardo Poisl
Olá!
Encontrei seu blog ao acaso e que bom achado. Passarei por aqui de vez em quando.
Um abraço.
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