sexta-feira, 3 de abril de 2009

Desesperos secretos










A voz que vem de mim
quer que eu pare.
Finjo que não escuto
busco justificativas
pretextos tolos
para continuar.
Por mais que eu tente
não querer
o controle me foge.
Entra em mim
este alimento
que não me nutre
mas me entorpece.
E eu esqueço tudo
o que tinha prometido.

Eu me passo pra trás o tempo todo...

3 comentários:

Isaac Marinho disse...

Leitura inebriante...

Mas eu apreciei sem moderação, já que não vou dirigir. =)

Tenha uma excelente semana.

Sucesso em tudo!

Abraços.

EDUARDO POISL disse...

O vento soprou
Tão doce e sereno
Tocou-me ao de leve
Girou sentimentos
Dormentes, silentes
Que em vôo rasante
Tocaram o chão.
O fundo da alma
fez-se de cor de ouro
Castanho ou laranja
Deu frutos já secos
De um doce amargo
Surgiu o Outono
No meu coração.
(Lique, 2004)

Uma boa semana, plena de amor e carinho
Eduardo Poisl

Andréia M. G. disse...

Olá!

Encontrei seu blog ao acaso e que bom achado. Passarei por aqui de vez em quando.

Um abraço.

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