Do que não revelas eu sinto tua vontade de arrancar de mim as asas cortar meus pés enclausurar meus devaneios e porque não podes ardes na febre eterna e absoluta do ciúme que não confessas.
O mar me ultrapassa. Mas ondas haverão de contar Aos ouvidos que lá pousarem Que um dia sonhei no mar.
O céu não vai se importar Quando eu monge de meu hábito partir. Mas estrelas enquanto restarem Hão de lembrar Que um dia me puseram feliz.
A terra , é fato, há de me subtrair. Mas a árvore que me deitou raiz E as cores Que em meu tempo colhi Estas eu levo comigo Ninguém há de tirá-las de mim.
Fernando Campanella
Desejo um lindo final de semana com muito amor e carinho Abraços Eduardo Poisl
E eu já não sei se isso é algo que é melhor ser contado ou apenas sentido. Não sou uma grande ciumenta, tenho aquilo que é normal e sadio de quem ama e cuida. Mas preciso de minhas asas, é questão de vida ou morte.
ciume não condessar é bobagem amar sem ser possuido por esse tormento é pior é ser o mais covarde dos humanos eu sempre me deitei com ela o ciume a me fazer amante rei
6 comentários:
Forte como a morte... porém não letal
Olá, Lilian!
Tudo bem? Espero que sim.
Sua poesia continua bem viva e forte. As palavras sabem bem a quem escolher, e escolheram você por saber que seriam bem encaminhadas.
A cada linha, a cada verso, as palavras agradecem a liberdade que recebem por suas mãos. E eu agradeço por poder te ler por aqui.
Sucesso em tudo.
Um abraço.
e eu só tenho raulzito pra citar depois dessa leitura: "amor só dura em liberdade, o ciume é só vaidade"... bjs
O mar me ultrapassa.
Mas ondas haverão de contar
Aos ouvidos que lá pousarem
Que um dia sonhei no mar.
O céu não vai se importar
Quando eu monge de meu hábito partir.
Mas estrelas enquanto restarem
Hão de lembrar
Que um dia me puseram feliz.
A terra , é fato, há de me subtrair.
Mas a árvore que me deitou raiz
E as cores
Que em meu tempo colhi
Estas eu levo comigo
Ninguém há de tirá-las de mim.
Fernando Campanella
Desejo um lindo final de semana com muito amor e carinho
Abraços Eduardo Poisl
E nada as prende
Nem quando voam pela terra
Nem quando caminham que nem as borboletas
.
E eu já não sei se isso é algo que é melhor ser contado ou apenas sentido.
Não sou uma grande ciumenta, tenho aquilo que é normal e sadio de quem ama e cuida.
Mas preciso de minhas asas, é questão de vida ou morte.
Beijos!
.
ciume não condessar é bobagem
amar sem ser possuido por esse tormento
é pior é ser o mais covarde dos humanos
eu sempre me deitei com ela
o ciume a me fazer amante rei
Postar um comentário