sábado, 30 de agosto de 2008

Nó Cego



Nó Cego
(Cacaso)

"O amor do jeito que eu amo
é estação de viagem
não sei pra onde nos vamos
não sei se tem outra margem
O amor do jeito que eu chamo
espalha medo e coragem.

O amor do jeito que eu sinto
é um bater de pandeiro
é um cachorro faminto
é um demônio faceiro
O amor do jeito que eu minto
descobre o meu desespero.

Amargo feito nó cego
escuridão passageira
O amor do jeito que eu rego
renasce numa fogueira.

O amor do jeito que eu vejo
é uma estrela cadente
a perdição do desejo
a solidão da semente
O amor do jeito que eu beijo
se perde completamente."

2 comentários:

Anônimo disse...

A poesia é linda! Parabéns pelo blog...

Mariposita disse...

É realmente linda esta poesia.Li ainda criança e nunca esquici, hoje tenho 31 anos, e ao procurar na internet, pela minha surpresa alguém com o nome de Maria Enilda anda a levar os créditos por ela.Veja no orkut que foi por onde tentei primeiro até chegar até vc.Digite Maria Enilda ou nó cego.
Bjs e obrigada pois atrávez de vc consegui encontrar o que tanto procurava.Bjs!

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