Escondida de mim mesma
visto as asas da libélula
e finjo que sei bailar.
Misturada a outras tantas
tintas de outras cores
cheiros de outras flores
canções que eu não sei cantar,
rodopio leve e lépida
entre um suspiro e um arquejo.
Travestida ou camuflada?
Vestida ou fantasiada?
Mentira séria ou inventada?
Eu não sei,
mas não faz mal...
Melhor do que a fantasia
é poder despir-se dela
no final
de todo dia.
3 comentários:
:)
Lindo e próprio para um pós carnaval. Eu daqui me fantasiei muito, as ladeiras de Olinda foram pequenas!
E preciso, e como, deixar pra trás algumas máscaras que não me caem bem.
Bjo
.
Seus poema são sempre lindos e instigantes. Vivo aguardando cada linha que você escreve.
Robson
Reli agora à noite e mais uma vez achei linda. Vou copiar e guardar para reler sempre. Acho que tem tanto a ver comigo/com todas as mulheres! Bjks
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