terça-feira, 12 de maio de 2009

Despedida















Não cai mais chuva
mas o vento fresco lembra
o aconchego antes da partida.
Tudo o que eu queria agora
era o arrepio que percorria o corpo
a felicidade disfarçada
no semblante de quem não ri.
O olhar faminto
indisfarçável
de cada momento
roubado.
A luz que emana
dos olhos que ousam
quer me iluminar,
mas não posso...
estou cega
outra vez...

4 comentários:

PAULO MIRANDA (A Folha) disse...

Realmente a saudade de tantos momentos que foram fome, e também sede, é uma coisa que não digo nostálgica. Parece coisa que marca e mata aos pouquinhos...

@marcelatenorio disse...

.

Toda vez que um espaço fica vazio ele precisa ser ocupado?
Algumas vezes nessa vida não é necessário parar de querer preencher o que não tem jeito e admitir que algumas faltas são pra toda vida?

.

yehuda disse...

cegueira?
vento freso
arrepio
olhar faminto
o que mais se quer
do amor?

EDUARDO POISL disse...

Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

(Charles Chaplin)

Hoje passando para desejar um final de semana com muito amor e carinho.
Abraços do amigo Eduardo Poisl.

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