quinta-feira, 21 de maio de 2009

Do meu silêncio













Anda em mim essa preguiça
de ser
que me impede de mexer
os sentimentos
que não me deixa ser
abusada
não me permite ver
o outro lado
e me faz parecer essa mulher
cansada.

Desses dias de silêncio
forçado
Vazios de palavras
ocos de sentido
acalento o lento desabrochar das horas
que pousam inférteis em meu ouvido.

5 comentários:

Márcia Corrêa disse...

São as transições...

Fred Matos disse...

Belo poema, Lilian
Beijos

yehuda disse...

mulher, mulher
nunca deixa de ser
a beleza de sentir
o prazer

MEMÓRIAS DE UM CORAÇÃO disse...

vc me lembra clarice lispector....a mesma intensidade!!!

Lilian disse...

A comparação com Clarice é um imenso e inesperado elogio.
Volte sempre!

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